Impulsionando Negócios

O que fazer com uma boa ideia?

22 jun 2020 • por Impulso Consultoria • 0 Comentários

 “Tive uma ideia ótima!

Essa é uma das frases mais comuns na vida dos empreendedores. O grande problema é que nem sempre ela vem acompanhada de ação. Ou melhor, de um conjunto ordenado de ações que possibilitem que ela se torne um produto ou serviço útil e atrativo para clientes. Então, nossa missão hoje é ajudá-los a avaliar quando uma ideia é realmente boa – e nesse caso pode ser transformada em produtos e serviços, e então, virar dinheiro – ou quando ela é apenas algo interessante mas, que por diversos motivos, acaba sendo só um ruído na nossa vida e, por isso, não vale muito.

A seguir apresentamos alguns critérios que podem ser utilizados para avaliar se uma ideia é boa (e vale o nosso esforço) ou não.

O primeiro critério a ser analisado é SE ELA NOS LEVA EM DIREÇÃO AO NOSSO PROPÓSITO. Se essa ideia não nos ajuda a seguir em direção ao nosso propósito, então, automaticamente nos tira da rota e nos leva para longe do que desejamos para nós e para o nosso negócio. E, sendo assim, por que deveria ser considerada boa?

Outro critério que deve ser avaliado é se a ideia pode ser considerada ÚTIL. Uma ideia é útil quando ela resolve algum problema que parecia sem solução, é mais eficiente do que as soluções já existentes ou melhora significativamente a vida de alguém a ponto de pessoas ou empresas desejarem pagar por ela.

Passado pelo crivo do propósito e da utilidade, vamos ao critério da FACTIBILIDADE. Isto é, a ideia pode ser colocada em prática, ação ou produção? E neste ponto vale considerar que a ideia precisa ser factível para VOCÊ e/ou SUA EMPRESA. Não adianta ter uma ideia que demande a utilização de uma tecnologia que você ou sua empresa não possuem e nem tem capacidade de possuir, ou então que dependa de conhecimentos que você ou sua empresa não possuem e não conseguem desenvolver.

O próximo critério a ser analisado é se GERA RESULTADOS POSITIVOS MENSURÁVEIS. É óbvio que todo empreendedor que tem uma boa ideia para seus negócios tem a intenção de gerar resultados positivos. Mas, é fato que algumas boas ideias acabam não se mostrando econômica e financeiramente viáveis, seja porque demandam um investimento muito alto, porque o público consumidor é muito pequeno e o produto/serviço demanda uma determinada escala, ou mesmo porque o preço a ser cobrado é superior ao valor percebido pelo consumidor. Se você não consegue estabelecer indicadores (números) ou eles se mostram negativos, por que prosseguir?

Se você consegue analisar sua ideia e perceber que ela te ajuda a alcançar o seu propósito, é útil, factível e capaz de gerar resultados positivos mensuráveis, é chegada a hora de montar um plano de ação e seguir em frente, pois as chances desta ideia ser realmente boa é grande. Com um plano bem elaborado, contendo uma lista detalhada do que precisa ser feito, a ideia sai do papel e passa a ter valor.

Mas, de outro lado, se você teve dificuldade para identificar quaisquer uns dos critérios acima, vale a pena avaliar com cautela se você deveria seguir com ela, pois, nem toda boa ideia é boa para nós. O que queremos dizer com isso é que é possível que ao analisarmos uma ideia percebamos que ela faz sentido para empresas em outro estágio, com outro perfil ou que atuem em mercados diferentes. Neste caso, a ideia acaba se mostrando apenas um ruído – algo que chama nossa atenção, toma um pouco do nosso tempo, mas não tem função prática para nós. Neste caso, o melhor a fazer é seguir em frente, sem a tal da “boa ideia”.

Sabendo que o empreendedor é, por natureza, alguém que está todo o tempo com o “modo criatividade” ativado, é normal que apareçam inúmeras “boas ideias” ao longo dos dias. E então, em meio a tantas possibilidades, é fundamental que saibamos usar o “NÃO” como nosso aliado, dizendo “SIM” apenas àquelas oportunidades que, de fato, contribuam para a evolução do negócio. Dizendo NÃO à pretensas boas ideias, você deixa o caminho livre para poder dizer SIM para o que realmente vale a pena.

*Este texto foi escrito pela equipe da Impulso Consult. Fique à vontade para compartilhá-lo, não se esquecendo de incluir os créditos ao autor.

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